_JPG.jpg)
Comece aqui!
Atuando há mais de 20 anos como terapeuta no ambiente clínico e hospitalar presenciei inúmeras vezes a dor e angústia dos pais em busca de diagnóstico, a dor dos filhos ao verem os pais acamados, sem reconhecê-los, sem falar e até sem se alimentar, a frustração de um profissional da voz vendo seu instrumento de trabalho perder sua potencialidade.
Entendi que essa dor trazida pelos familiares e pacientes requeria acolhimento e trazia informações sobre o sintoma, que se manifestava.
Assim, minha experiência como Fonoaudióloga me levou ao estudo e compreensão das dificuldades físicas e emocionais para além das questões fisiológicas e orgânicas.
Afinal, o que é um sintoma? O sintoma é um pedido de ajuda, que se repete apresentando uma desarmonia, um funcionamento imperfeito de um órgão, sistema ou função. O sintoma orgânico - como uma gastrite, uma rouquidão - ou não, por exemplo questões emocionais, psíquicas, uma criança que não fala, que apresenta alterações em sua fala como gagueira, trocas de letras ou ainda dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita sinaliza um conflito. Há algo além do que o sintoma mostra.
O sintoma, esse fenômeno que se repete e traz desconforto, é a maneira pela qual corpo e mente sinalizam que é necessário mudar. O que mudar e como mudar serão compreendidos ao longo do processo terapêutico, que será construído pelo paciente, seus familiares e pelo terapeuta.
Há uma complexa rede de causalidade inconsciente, invisível, que gera e nutre o adoecimento. Essa rede é composta de fatores genéticos, ambientais, emocionais, mentais e energéticos, todos eles se influenciam reciprocamente.
Assim, um mesmo sintoma, por exemplo, ausência de linguagem oral em uma criança de 3 anos, pensamentos repetitivos, enxaquecas podem ter diferentes causas e cada causa diferentes significados. Esse fato só pode ser apurado por meio de uma entrevista detalhada sobre o paciente.
Não há uma regra geral sobre a causa e forma de tratamento quando entendemos que cada ser humano é único e sua história é singular e relevante para a compreensão do sintoma que o incomoda.
Além de técnicas que incidem sobre o físico como cirurgias, mudanças alimentares, medicações e exercícios muitas vezes é preciso mudar a forma de pensar e agir, o que se torna muito mais fácil com o apoio de técnicas integrativas.
Práticas integrativas e complementares (PICs) incluem aspectos não considerados pelos tratamentos tradicionais que valorizam apenas a causalidade fisiológica e orgânica.
As práticas integrativas promovem saúde e bem-estar por meio de abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção, agravos e recuperação de saúde, física ou emocional, trazendo o sujeito - compreendido nas dimensões física, psicológica, social e cultural – como protagonista de sua saúde.
Se você já cansou de andar em círculos procurando um porque e está disposto a compreender para que essa situação desafiadora, de adoecimento ou não, está se apresentando na sua vida e qual o caminho de crescimento ela aponta agende uma sessão ou acompanhe os conteúdos.